domingo, 29 de abril de 2012
Provérbios impopulares
"Se muito quiseres praticar o amor, jamais exibas um mau odor!"
"Se contra um muro urinares, leva lenços pra te limpares!"
"Quem muita porcaria bebe, poucos gâmetas concebe!"
"Neve em Maio, Verão de soslaio!"
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O esquisito mundo dos pandas
O que é o WWF? Todos sabem: O World Wide Fund for Nature (WWF, "Fundo Mundial para a Natureza") é uma Organização não governamental (ONG) internacional que actua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental. É "a" organização ambientalista.
Falar mal do WWF é impossível: tem um panda como símbolo, como podemos falar mal dum panda?
Mesmo assim há alguns atrevidos que fazem pesquisas. E os resultados são...como dizer? "Esquisitos".
Por exemplo: a jornalista Donna Laframboise (espero por ela que seja um pseudónimo, pois a tradução literal é "Mulher A Framboesa"...) publicou um artigo no qual analisa os pormenores da organização.
Assim, aprendemos que em 1961 a Shell Oil pagou a boa soma de 10.000 Libras (o equivalente de 660.000 Dólares actuais) para ajudar o WWF do Reino Unido: na altura o presidente da Shell era John Loudon, que mais tarde viria a ser presidente do WWF também.
Mas este é apenas o princípio.
O WWF continuou a receber o dinheiro das industrias petrolíferas ao longo de décadas (Shell, BP e outros).
Não surpreende, portanto, que no site do "homologo" Greenpeace apareçam as seguintes linhas:
Há uma diferença entre liberdade de expressão e uma campanha para negar a ciência do clima, com o objectivo de minar a acção internacional sobre as alterações climáticas. [...] A liberdade de expressão não se aplica à desinformação e propaganda.Traduzido: liberdade de expressão? Sim, desde que a expressão esteja em linha com as nossas ideias.
E quem financia Greenpeace? Adivinhe o Leitor. Será uma instituição de caridade? Serão os sócios beneméritos? Não: o principal financiador de Greenpeace é a família Rockefeller.
Eis as contribuições para Greenpeace até 2005, em Dólares:
- Brothers Rockefeller Foundation: 1,080,000.00 (1997-2005)
- Rockefeller Family Fund: 115.000,00 (2002-2005)
- Rockefeller Foundation: 20,285.00 (1996-2001)
Interessante: o que seria de WWF e Greenpeace sem os milhões das industrias petrolíferas? Que seria da batalha contra o aquecimento global sem o dinheiro do petróleo? E que seria de Al Gore sem a rica participação de 500.000 Dólares na Occidental Petroleum?
Coisas esquisitas no mundo do panda e amigos...
Fonte:informaçãoincorrecta
domingo, 15 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Está tudo bem?

Um elemento basilar ao Homem enquanto ser social é, sem dúvida, a comunicação que uma linguagem verbal codificada permite encetar com os seus semelhantes. É notável a complexidade da relação interpessoal que os humanos edificam através do referido código; em certas ocasiões atinge um tal nível de complexidade que chega a proporcionar uma comunicação bem sucedida, mesmo que desprovida de léxico apropriado.
Uma prova dos factos apresentados é uma situação insólita que eu próprio presenciei durante um diálogo bizarro protagonizado por um desconhecido segurança de uma empresa privada e um par de amigos meus. Um pouco antes de ocorrer a surpreendente e reveladora constatação, eu e os meus amigos caminhávamos pela rua acompanhados por uma interessante e agradável conversa. A determinada altura deparamo-nos com o trajecto parcialmente obstruido. Entretanto, nesse mesmo instante, percebemos que alguém mais distante vociferou a frase "Está tudo bem?". O vigor empregue na citada verbalização foi suficiente para desviar a nossa atenção para o emissor da mesma - o desconhecido segurança privado.
Logo alí senti uma inédita surpresa. Primeiro, porque não esperava que um desconhecido nos abordasse na ânsia de se certificar acerca da nossa saúde ou qualidade de vida. Depois, porque não raras vezes os seguranças privados são tidos como seres de parcas palavras, muita acção e portadores de uma frieza peculiar capaz de os elevar ao pódio em diversos domínios, mormente o da insensibilidade. Naturalmente que ainda mais me espantou toda a fraternidade que aquela pessoa nos dirigia. Afinal de contas, não deixa de ser uma prova de que a criação de estereótipos na sociedade não é confiável nem de sobeja probidade.
Confesso que, apesar de todo o despropósito, no instante em que o segurança nos interpelou com a célebre frase, "Está tudo bem?", de imediato pensei que aquele casaco bordeaux e calças pretas de fazenda eram transportados por um ser humano sensível, carinhoso e simpático. Talvez ele quisesse apenas uma pitada de conversa, ou fazer alguns amigos, ou afastar a solidão! Mesmo assim, não me senti suficientemente confortável para parar e dedicar um pouco da minha atenção a um desconhecido. Achei que seria bastante retribuir com simpatia e delicadeza respondendo à pergunta do segurança enquanto seguia caminho. Quando me preparava para responder, um dos meus amigos pára e antecipa-se com as seguintes palavras dirigidas ao segurança - "Ah! Não podemos passar por aqui? Vamos por onde?". O segurança celeremente ergueu o braço e estendeu o indicador para indicar uma trajectória. E deste modo terminou aquele invulgar diálogo! Nunca me tinha ocorrido que em determinadas circunstâncias quando seguranças abordam as pessoas com um "está tudo bem?" ou com "peço desculpa pelo incómodo mas não é possível atravessar por aí" pudesse veicular o mesmo significado. É ou não é interessante o mundo Animal?
Patente neste testemunho encontra-se a premência da compreensão de determinados códigos linguísticos para harmonia entre os Homens, entre os animais e entre o Homem e os animais .
Desde o sucedido, sinto que apurei o meu interesse pela estudo da comunicação. Imbuído em obstinação e fruto de enorme vontade em expandir o meu conhecimento nesta matéria, já reservei um espaço na minha agenda para uma visita ao Jardim Zoológico.
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